Essa noite tive um sonho que me levou a uns 10 / 11 anos atrás. Sensação estranha de sentimentos ressuscitados (momentaneamente), apesar do enredo do sonho ocorrer nos dias atuais.

Triste com algumas coisas...

Cansada. E presa. Sinto-me presa aqui. Cumprindo horário e sentindo que as horas vão-se inutilmente. Queria ter liberdade pra trabalhar com o que gosto. Eu sei que, quem não tem patrão, é patrão de si próprio. E na maioria dos casos, trabalha muito mais do que um simples empregado. Mas seria tão bom não ter a obrigação de picar cartão todo santo dia, poder acessar a internet sem ninguém controlando ou vigiando, e sim, ser responsável pelo trabalho que faço, mas com liberdade. Mas, por enquanto, o peso pela sobrevivência é maior.

Pensamentos...

Tava lendo o blog da Cris, e me identifiquei com algo que ela escreveu. Ao contrário dela, não vivo viajando a trabalho, mas como tenho amigos espalhados por outras cidades, de alguma forma eu sinto o mesmo que ela. E às vezes o sentimento vale até pra quem tá aparentemente perto. E as coisas vão tomando o lugar das pessoas, nesse mundo frenético.
Quer ler? É esse texto aqui, ó.

Olhares ao redor

Ele sempre chega mais ou menos do mesmo jeito. Fala boa tarde, pica o cartão, toma um cafezinho, pega um cigarro e vai lá fora, dar suas baforadas. Algumas vezes vem mais animado e conversador, até fazendo gracinhas. Outras vezes chega mais calado e sério. No entanto, em ambos os casos, seu olhar não expressa felicidade. Não muda. Também não muda o cheiro da branquinha que o acompanha. Dá pena. Tem família, tem emprego, tem religião. Vai à missa todos os dias. Mas não muda. Não quer mudar. Ah, se ele soubesse que uma coisa lhe falta... Mas não quer saber. E enquanto não quiser, sua vida vai continuar mais ou menos do mesmo jeito.