quarta-feira, janeiro 17, 2007

...

Com o passar dos anos, adotamos uma postura filosófica em relação aos estragos que se haviam tornado menos freqüentes agora que estávamos longe das pancadas de chuva diárias da Flórida. Na vida de cão, era comum as paredes terem pintura arranhada, as almofadas se abrirem e tapetes rasgarem. Como qualquer relacionamento, este tinha seu preço. E acabamos aceitando este preço em troca da alegria, diversão, proteção e companheirismo que ele nos proporcionava. Poderíamos ter comprado um pequeno iate com o que nós gastamos com nosso cachorro e tudo que ele destruiu. Mas, me pergunto: quantos iates ficam esperando junto à porta o dia inteiro até você voltar? Quantos vivem esperando a chance de subir no seu colo ou descer a colina com você em um tobogã, lambendo o seu rosto?

("Marley e Eu" - John Grogan)

Nenhum comentário: