domingo, agosto 14, 2005

Incompreensões

Não compreendia. Era um gelo que doía profundamente. E um silêncio cortante.
Ah, o silêncio... nunca conseguira ouvir o que ele tinha a dizer. Odiava-o, apesar de ser uma pessoa calada. Sim, era quieta. Ausência de sons? Ah, essa sim, era bem-vinda, muitas vezes. Mas a ausência da voz do coração, nunca!
E quanto mais tentava, pior ficava.

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