terça-feira, dezembro 27, 2005

Li, gostei e trouxe um pedaço do post dela pra cá:

Dia 24 agora, meus pais completam 30 anos de casados, e até hoje, todos os dias, meu pai ao acordar diz pra minha mãe que ele a ama. Eles são as únicas pessoas no mundo que me fazem acreditar que o amor entre um homem e uma mulher realmente existe. Confesso que sinto uma certa invejinha da mamãe...
Meu pai não é perfeito. Na verdade ele é bem rude às vezes. Mas sempre desejei alguém que me amasse como ele ama minha mãe. É doido por ela e não esconde isso de ninguém. Faz carinho, beija, abraça, e diz eu te amo com sentimento, não só da boca pra fora. Mas como umas amigas dele diziam, minha avó fez e jogou a forma fora... Acho que não existem mais homens assim...

domingo, dezembro 25, 2005

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Impressões

Era sua nova rotina esperar o ônibus na plataforma de embarque da rodoviária. Ele encostava no horário de partida, o próprio motorista cobrava as passagens, poucos embarcavam. E então partia.
Enquanto esperava, num dia desses, um ônibus vindo de Goiânia parou para o desembarque na plataforma ao lado. Algumas pessoas esperavam, ansiosas. Os passageiros começaram a descer, alguns com rostos cansados, outros com sorrisos estampados ao verem seus queridos os esperando. Abraços daqui, cumprimentos de lá, despedidas dos amigos de viagem. No meio do tumulto, uma moça encontrou seu par. Ele a aguardava com ansiedade. Parecia que ela estivera longe há tempos. O abraço foi apertado e demorado. Um misto de felicidade e prazer em matar a velha e cruel saudade. E assim foram-se, abraçados, como se quisessem garantir que nada mais os separaria.

terça-feira, dezembro 06, 2005

Alone

Por vezes tinha vontade de ir correndo lhe dar um abraço e dizer: está tudo bem, você não está só. Mas não podia. Sabia que o sentir-se só era apenas um momento que logo passaria e sua falta jamais seria sentida. Talvez funcionasse como um consolo... Por uns momentos eu fiz falta. Mesmo sem saber se realmente o fez.

domingo, dezembro 04, 2005

"Enquanto observava a partida dos garotos, lembrou-se da primeira vez em que tinha visto Richard como técnico. Ele falava com os meninos como se fosse da idade deles, em linguagem que eles entendiam, e eles o amavam por isso. Foi o dia em que comecei a me apaixonar por ele."

(Diane Stevens em: "Quem tem medo de escuro?" - Sidney Sheldon)