sexta-feira, dezembro 22, 2006

Desgraças natalinas

Se você pensa que entre as vantagens de ser funcionário público está o fato de ganhar brindes e presentinhos no final do ano, engana-se. Aliás, eu constatei que isso não é fato, pelo menos pra mim. Meu departamento já é esquecido em situações normais, somos sempre os últimos em tudo, quando não somos excluídos das coisas boas. No ano passado, a empresa que fornece um software para a Prefeitura, distribuiu agendas para todos os departamentos, menos para o nosso, alegando que não usávamos o tal programa. Tá legal, que seja justo. Mas neste ano estamos usando o programa, e cadê a agenda? Bem, ontem ficamos sabendo, por acaso, que a empresa já distribuiu as agendas em outubro. E a nossa, cadê? Nem calendário nós ganhamos. Sério, não tenho calendário de 2007 na minha mesa!
Agora, analisando o prestígio de cada funcionário da minha sala, eu fico por último, mais uma vez. O Borba ganhou hoje um jogo de canetas (uma delas é tinteiro), super chic, de uma empresa que prestou um serviço para a Prefeitura. O fiscal de obras também ganhou um presentinho, mas não sei o que é. O Kau ganhou uma cesta de natal da Usina da cidade. Uau!! E eu, como lido com o povão, só sirvo pra agilizar aprovação de projetos de quem está com pressa (também agilizo pra quem não está com pressa, não enrolo ninguém!) e depois que a pessoa tem o que quer, nem se lembra da coitada, aqui. Não estou querendo ser bajulada, não. Mas é chato perceber que ninguém reconhece o seu trabalho e sua boa vontade em inúmeras ocasiões.
Pelo jeito vou ter que comprar agenda e calendário do próximo ano. Eu e o Juliano, porque, pelo que vi, foi o único além de mim que não ganhou qualquer brindezinho. Acho que isso é mal de arquiteto.
E hohoho! Hunf!!

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Quer?

Quer sonho? Sim, o de comer. Porque o daquele outro tipo... bem, aquele a gente deixa pra lá por enquanto.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Frase interessante, lida por aí:

Não passe o tempo com quem não esteja disposto a passá-lo contigo.

sábado, dezembro 02, 2006

Preço

Nunca ganhei as coisas a torto e a direito. Não tenho nenhuma tia rica e solteirona para pagar as coisas pra mim. Também não tenho nenhum admirador pra me dar não só presentinhos, mas palavras, gestos, coisinhas bobas que valem muito. Pra tudo nessa vida eu tive que pagar um preço. Pra tudo. E não necessariamente o preço foi dinheiro.