Desgraças natalinas
Se você pensa que entre as vantagens de ser funcionário público está o fato de ganhar brindes e presentinhos no final do ano, engana-se. Aliás, eu constatei que isso não é fato, pelo menos pra mim. Meu departamento já é esquecido em situações normais, somos sempre os últimos em tudo, quando não somos excluídos das coisas boas. No ano passado, a empresa que fornece um software para a Prefeitura, distribuiu agendas para todos os departamentos, menos para o nosso, alegando que não usávamos o tal programa. Tá legal, que seja justo. Mas neste ano estamos usando o programa, e cadê a agenda? Bem, ontem ficamos sabendo, por acaso, que a empresa já distribuiu as agendas em outubro. E a nossa, cadê? Nem calendário nós ganhamos. Sério, não tenho calendário de 2007 na minha mesa!
Agora, analisando o prestígio de cada funcionário da minha sala, eu fico por último, mais uma vez. O Borba ganhou hoje um jogo de canetas (uma delas é tinteiro), super chic, de uma empresa que prestou um serviço para a Prefeitura. O fiscal de obras também ganhou um presentinho, mas não sei o que é. O Kau ganhou uma cesta de natal da Usina da cidade. Uau!! E eu, como lido com o povão, só sirvo pra agilizar aprovação de projetos de quem está com pressa (também agilizo pra quem não está com pressa, não enrolo ninguém!) e depois que a pessoa tem o que quer, nem se lembra da coitada, aqui. Não estou querendo ser bajulada, não. Mas é chato perceber que ninguém reconhece o seu trabalho e sua boa vontade em inúmeras ocasiões.
Pelo jeito vou ter que comprar agenda e calendário do próximo ano. Eu e o Juliano, porque, pelo que vi, foi o único além de mim que não ganhou qualquer brindezinho. Acho que isso é mal de arquiteto.
E hohoho! Hunf!!
Sensações, sorrisos, lágrimas, lembranças, momentos, detalhes, observações... palavras.
sexta-feira, dezembro 22, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006
sexta-feira, dezembro 08, 2006
sábado, dezembro 02, 2006
Preço
Nunca ganhei as coisas a torto e a direito. Não tenho nenhuma tia rica e solteirona para pagar as coisas pra mim. Também não tenho nenhum admirador pra me dar não só presentinhos, mas palavras, gestos, coisinhas bobas que valem muito. Pra tudo nessa vida eu tive que pagar um preço. Pra tudo. E não necessariamente o preço foi dinheiro.
Nunca ganhei as coisas a torto e a direito. Não tenho nenhuma tia rica e solteirona para pagar as coisas pra mim. Também não tenho nenhum admirador pra me dar não só presentinhos, mas palavras, gestos, coisinhas bobas que valem muito. Pra tudo nessa vida eu tive que pagar um preço. Pra tudo. E não necessariamente o preço foi dinheiro.
segunda-feira, novembro 27, 2006
domingo, novembro 26, 2006
Contemplo a lagarta que rasteja
decidida, delicada
atrás dela um rastro
um líquido aquoso
sem cheiro
sem sabor,
um rastro
quase imperceptível
Mais tarde,
somente bem mais tarde se envolve
enrola-se várias vezes em fios
quantas vezes?
Muitas vezes... Várias vezes!
Dependurada
empalidece
racha, rompe...
E voa...
Bendita esperança.
[Isabel - blog Labirintos]
decidida, delicada
atrás dela um rastro
um líquido aquoso
sem cheiro
sem sabor,
um rastro
quase imperceptível
Mais tarde,
somente bem mais tarde se envolve
enrola-se várias vezes em fios
quantas vezes?
Muitas vezes... Várias vezes!
Dependurada
empalidece
racha, rompe...
E voa...
Bendita esperança.
[Isabel - blog Labirintos]
domingo, novembro 19, 2006
quinta-feira, novembro 16, 2006
Essa poesia ficou muito tempo guardada sem que ninguém pudesse ler. E já que agora ele não oculta mais, tive de pedir pra publicar aqui.
Moço George, alguém vai merecer (de verdade) essa poesia com nobreza, basta esperar. ;)
O Sonho do Jardineiro
Se nascesse em teu coração uma flor
Irmã da que nasceu em minha terra,
De nossa semente, em ti, nasceria um amor
Por este amante de tua alma terna.
Não esconderia, na conquista (com labor)
Das belas coloridas da prosaica terra,
O meu amor; pois teria tua bela flor
Para regá-la e disfarçá-la de eterna.
Minha fidelidade guardaria tua flor
E não faltaria água em tua terra
Para dar viço a rústica e atraente bela.
E assim seria nosso amor:
Duas flores (uma em cada terra)
Iluminadas pela luz que o sol nos revela.
(George Watson de Oliveira Monteiro)
Moço George, alguém vai merecer (de verdade) essa poesia com nobreza, basta esperar. ;)
O Sonho do Jardineiro
Se nascesse em teu coração uma flor
Irmã da que nasceu em minha terra,
De nossa semente, em ti, nasceria um amor
Por este amante de tua alma terna.
Não esconderia, na conquista (com labor)
Das belas coloridas da prosaica terra,
O meu amor; pois teria tua bela flor
Para regá-la e disfarçá-la de eterna.
Minha fidelidade guardaria tua flor
E não faltaria água em tua terra
Para dar viço a rústica e atraente bela.
E assim seria nosso amor:
Duas flores (uma em cada terra)
Iluminadas pela luz que o sol nos revela.
(George Watson de Oliveira Monteiro)
quarta-feira, novembro 15, 2006
Pra descontrair
Ontem recebi um e-mail do meu cunhado, com uma foto minha anexa (foto de uns tempinhos atrás), que ele tirou com o celular. Caí na risada!
Vivideg, apesar de toda minha masculinidade, tenho uma certa sensibilidade pra sacar (nao secar) cabelo de mulher...rsrsr
Ve como hj vc ta muito mais bela sem a famosa "franjuda" ?
rsrs bejim.
Huahueahuea. De onde ele tirou essa palavra "franjuda", eu não sei.
[Porque eu também preciso de um mimo, de vez em quando.]
Ontem recebi um e-mail do meu cunhado, com uma foto minha anexa (foto de uns tempinhos atrás), que ele tirou com o celular. Caí na risada!
Vivideg, apesar de toda minha masculinidade, tenho uma certa sensibilidade pra sacar (nao secar) cabelo de mulher...rsrsr
Ve como hj vc ta muito mais bela sem a famosa "franjuda" ?
rsrs bejim.
Huahueahuea. De onde ele tirou essa palavra "franjuda", eu não sei.
[Porque eu também preciso de um mimo, de vez em quando.]
domingo, novembro 12, 2006
sexta-feira, novembro 10, 2006
quinta-feira, novembro 09, 2006
segunda-feira, novembro 06, 2006
Mudanças
Talvez antes ela fosse mais simples. Ou quem sabe mais tola. Os anos mudaram-na. Já não tinha prazer em escancarar seus pensamentos. Escrevia, sim. E gostava disso. Mas não mais abertamente.
Se o amadurecimento traz a subjetividade? Talvez. Ou a complexidade? Não! As coisas ficam mais claras com o passar dos anos. E algumas tempestades de hoje tornam-se apenas gotas amanhã.
Talvez antes ela fosse mais simples. Ou quem sabe mais tola. Os anos mudaram-na. Já não tinha prazer em escancarar seus pensamentos. Escrevia, sim. E gostava disso. Mas não mais abertamente.
Se o amadurecimento traz a subjetividade? Talvez. Ou a complexidade? Não! As coisas ficam mais claras com o passar dos anos. E algumas tempestades de hoje tornam-se apenas gotas amanhã.
quinta-feira, novembro 02, 2006
domingo, outubro 29, 2006
quinta-feira, outubro 26, 2006
quarta-feira, outubro 25, 2006
terça-feira, outubro 24, 2006
segunda-feira, outubro 23, 2006
quarta-feira, outubro 18, 2006
segunda-feira, outubro 16, 2006
sábado, outubro 14, 2006
Recebi esse pequeno texto e gostei. Acho que é por aí...
Apenas Ame...
Diz um Conto Chinês que um jovem foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe sobre as dúvidas que tinha a respeito de seus sentimentos por uma moça. O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa:
- Ame-a. - e logo se calou.
Disse o rapaz:
- Mas, ainda tenho dúvidas...
- Ame-a, disse-lhe novamente o sábio.
E, diante do desconcerto do jovem, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte:
- Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é dedicação e entrega. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuvas mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda. Simplesmente ame!
Apenas Ame...
Diz um Conto Chinês que um jovem foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe sobre as dúvidas que tinha a respeito de seus sentimentos por uma moça. O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa:
- Ame-a. - e logo se calou.
Disse o rapaz:
- Mas, ainda tenho dúvidas...
- Ame-a, disse-lhe novamente o sábio.
E, diante do desconcerto do jovem, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte:
- Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é dedicação e entrega. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuvas mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda. Simplesmente ame!
domingo, outubro 08, 2006
quinta-feira, outubro 05, 2006
terça-feira, outubro 03, 2006
sexta-feira, setembro 29, 2006
quinta-feira, setembro 28, 2006
Amizade
Ganhei uma amiga! Na sala dela não tem ar condicionado congelante, tem bolachinhas (salgadas e doces), tem recepção acolhedora e papo bom. Partilhamos da mesma vida, e isso nos dá a impressão de que nos conhecemos há muito tempo. E se não fosse por ela, eu jamais saberia que tenho direito a 4% de aumento por ter curso superior, bastando apenas fazer um requerimento. Ter uma amiga advogada é outra coisa, né? :P
Ganhei uma amiga! Na sala dela não tem ar condicionado congelante, tem bolachinhas (salgadas e doces), tem recepção acolhedora e papo bom. Partilhamos da mesma vida, e isso nos dá a impressão de que nos conhecemos há muito tempo. E se não fosse por ela, eu jamais saberia que tenho direito a 4% de aumento por ter curso superior, bastando apenas fazer um requerimento. Ter uma amiga advogada é outra coisa, né? :P
terça-feira, setembro 26, 2006
domingo, setembro 24, 2006
quinta-feira, setembro 21, 2006
Das terras distantes
Sempre foi um bom rapaz. Calmo, tranquilo, gostava da paz. Não sabia dizer "não" e estava sempre pronto a ajudar. Poeta, cantor. Simples, honesto e amigo. Tinha lá seus complexos, e talvez fosse essa a causa de seus momentos de instrospecção. Fechava-se em seu mundinho até que um dia ressurgia, novo, de novo; punha de lado seus muitos "eus" para deixar viver um único. Podia transformar-se de "calado" para "falante" e vice versa. Tímido em algumas ocasiões, em outras tinha a naturalidade e espontaneidade do mais extrovertido ser. Cativante, amável e sincero, nunca conseguia esconder seus momentos ruins, por mais que tentasse. Sabia reconhecer seus erros e seguir em frente... afinal, sempre quis a paz. Aos 23 anos, tinha muito o que aprender, mas também muito a ensinar. Assim, nunca deixou de ser importante e especial - simplesmente amado por aquilo que é.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
(Antoine de Saint-Exupéry. O Pequeno Príncipe.)
Sempre foi um bom rapaz. Calmo, tranquilo, gostava da paz. Não sabia dizer "não" e estava sempre pronto a ajudar. Poeta, cantor. Simples, honesto e amigo. Tinha lá seus complexos, e talvez fosse essa a causa de seus momentos de instrospecção. Fechava-se em seu mundinho até que um dia ressurgia, novo, de novo; punha de lado seus muitos "eus" para deixar viver um único. Podia transformar-se de "calado" para "falante" e vice versa. Tímido em algumas ocasiões, em outras tinha a naturalidade e espontaneidade do mais extrovertido ser. Cativante, amável e sincero, nunca conseguia esconder seus momentos ruins, por mais que tentasse. Sabia reconhecer seus erros e seguir em frente... afinal, sempre quis a paz. Aos 23 anos, tinha muito o que aprender, mas também muito a ensinar. Assim, nunca deixou de ser importante e especial - simplesmente amado por aquilo que é.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
(Antoine de Saint-Exupéry. O Pequeno Príncipe.)
quinta-feira, setembro 14, 2006
domingo, setembro 10, 2006
Palavras
É engraçado como algumas palavras que antes tinham muito significado, hoje podem significar pouco ou nada. Chega a ser estranho. Sabe quando você pensa que tem um tesouro em mãos, só seu, e de repente descobre que aquele "tesouro" que lhe foi oferecido está nas mãos de tantas outras pessoas?! Reprodução em série. Palavras reproduzidas em série também perdem o valor. Não gosto de vãs repetições.
É engraçado como algumas palavras que antes tinham muito significado, hoje podem significar pouco ou nada. Chega a ser estranho. Sabe quando você pensa que tem um tesouro em mãos, só seu, e de repente descobre que aquele "tesouro" que lhe foi oferecido está nas mãos de tantas outras pessoas?! Reprodução em série. Palavras reproduzidas em série também perdem o valor. Não gosto de vãs repetições.
terça-feira, agosto 29, 2006
sexta-feira, agosto 18, 2006
quarta-feira, agosto 09, 2006
...
- Só queria saber se ele saiu ou continua lá...
- Você acha mesmo que ele sairia só por causa de tuas palavras? Não seja boba!
- Ouvi certa vez que um povo tolo é aquele que nunca aprende com seus erros. Um povo bom é aquele que aprende com seus próprios erros. E um povo nobre é aquele que aprende com os erros dos outros. Quem dera... quem dera...
- Só queria saber se ele saiu ou continua lá...
- Você acha mesmo que ele sairia só por causa de tuas palavras? Não seja boba!
- Ouvi certa vez que um povo tolo é aquele que nunca aprende com seus erros. Um povo bom é aquele que aprende com seus próprios erros. E um povo nobre é aquele que aprende com os erros dos outros. Quem dera... quem dera...
quinta-feira, agosto 03, 2006
(...)
- O que quero mesmo dizer é que quero continuar. Quero mesmo. Certo?
- ... Não.
- O quê?
- Não quero continuar. Se fosse para ficar aqui seria por você. Por nós. Sem pensar duas vezes. Se pensasse que somos especiais.
- Nós somos!
- Mesmo? Nunca me diz como se sente ou sobre você. Não quer ver minha família e esqueceu minha formatura. Correu dos meus alunos como se tivessem algo contagioso. Sei que tem boa intenção, mas sinto-me em segundo plano. Isso machuca. E o pior é que estou ficando acostumada.
- Não entendo.
- Eu sei, e isso me mata.
(Do filme: Antes que Termine o Dia)
- O que quero mesmo dizer é que quero continuar. Quero mesmo. Certo?
- ... Não.
- O quê?
- Não quero continuar. Se fosse para ficar aqui seria por você. Por nós. Sem pensar duas vezes. Se pensasse que somos especiais.
- Nós somos!
- Mesmo? Nunca me diz como se sente ou sobre você. Não quer ver minha família e esqueceu minha formatura. Correu dos meus alunos como se tivessem algo contagioso. Sei que tem boa intenção, mas sinto-me em segundo plano. Isso machuca. E o pior é que estou ficando acostumada.
- Não entendo.
- Eu sei, e isso me mata.
(Do filme: Antes que Termine o Dia)
domingo, julho 30, 2006
- E você está com problemas na vida amorosa?
- Como sabe?
- Os taxistas sabem dos problemas como os "barmen". Qual é o problema?
- Não quero falar sobre isso.
- É uma boa idéia. Talvez resolva alguma coisa.
- ... Não consigo fazê-la feliz. Como ama alguém sem saber... como amá-la?
- Então a ama?
- Sim, muito.
- Esse é o problema.
- Viajará amanhã por 2 semanas e quer me levar.
- E se ela não voltar?
- O que quer dizer com isso?
- Imagine, despedem-se, ela entra no avião e nunca mais a vê. Poderia viver assim?
- Não. Não poderia.
- Sabe o que fazer. Aprecie o que tem. Ame-a.
(Do filme "Antes que Termine o Dia")
- Como sabe?
- Os taxistas sabem dos problemas como os "barmen". Qual é o problema?
- Não quero falar sobre isso.
- É uma boa idéia. Talvez resolva alguma coisa.
- ... Não consigo fazê-la feliz. Como ama alguém sem saber... como amá-la?
- Então a ama?
- Sim, muito.
- Esse é o problema.
- Viajará amanhã por 2 semanas e quer me levar.
- E se ela não voltar?
- O que quer dizer com isso?
- Imagine, despedem-se, ela entra no avião e nunca mais a vê. Poderia viver assim?
- Não. Não poderia.
- Sabe o que fazer. Aprecie o que tem. Ame-a.
(Do filme "Antes que Termine o Dia")
segunda-feira, julho 24, 2006
- Um dia o acesso à composição genética será tão fácil quanto preencher um cheque. Esse conhecimento nos dará o poder de alterar nosso destino.
- Alterar o destino? Acredita nisso?
- Lógico que sim. E digo que nos próximos 50 anos...
- As pessoas ainda morrerão. Choverá depois de lavar o carro e os Stones estarão em turnê. Não pode controlar isso, só pode controlar suas escolhas.
(Do filme: Antes que Termine o Dia)
- Alterar o destino? Acredita nisso?
- Lógico que sim. E digo que nos próximos 50 anos...
- As pessoas ainda morrerão. Choverá depois de lavar o carro e os Stones estarão em turnê. Não pode controlar isso, só pode controlar suas escolhas.
(Do filme: Antes que Termine o Dia)
sábado, julho 15, 2006
domingo, julho 09, 2006
O homem e sua árvore
O homem tinha uma árvore de estimação. Não, não era uma árvore qualquer. A árvore tinha crescido junto com o homem.
Ele, menino, a havia plantado com suas próprias mãos pequeninas. Regava todos os dias a arvorezinha, com dedicação e estima. Nas várias investidas das formigas e outros insetos, tirava da própria mesada para comprar venenos e artifícios que a preservasse.
Nos aniversários, era debaixo dela que cantavam o parabéns e, no íntimo, o menino soprava as velas para ele e para ela, como se tivessem sido concebidos na mesma data.
O menino cresceu, a árvore também.
Ambos, germinaram, se multiplicaram.
O homem teve filhos e, depois, netos.
A árvore, se encheu de flores incontáveis vezes.
Assim como aconteceu ao homem, para a árvore houve momentos de angústia, em que ela perdeu todas as suas folhas, exposta às intempéries do tempo. No entanto, também, foram muitos os momentos de glória, em que repleta de folhas e flores era observada, fotografada, apontada. Nessas ocasiões, o homem se enchia de orgulho como se a árvore fosse parte dele, criação e obra sua.
Mas, por uma dessas fatalidades da vida, o homem precisou cortar a árvore. Ainda hoje não se sabe precisar os motivos. O fato é que o homem precisava cortar aquela árvore!
Durante semanas ele virou noites pensando em como poderia eliminar de sua vida a árvore tão querida.
Por fim, o homem decidiu-se pelo corte lento ao invés da ruptura brusca. Todos os dias ele acordava e, antes de tomar o seu café, pegava o machado e aplicava-lhe um golpe certeiro, apenas um. Não mais que isso. Dessa forma, acreditava, o rompimento seria menos dolorido para os dois. Tinha dias em que o homem acordava e, tomado de nostalgia e saudade, pegava o machado e não conseguia desferir-lhe o golpe diário. Lágrimas desciam pelo seu rosto enquanto lutava contra a razão que insistia em dizer ser necessária a eliminação brusca da árvore. "Corte-a de uma vez e poupe sofrimento a ambos!", gritava-lhe a razão. Em dias assim, era inútil a razão gritar, esbravejar ou apenas sussurrar. O homem só ouvia o seu coração... Então, ele corria contra o tempo. Queria reaver a sua árvore de volta. Procurava um especialista, contava o fato: "Precisava eliminá-la, mas desisti. Como faço para curá-la dos cortes que apliquei-lhe com o machado?". O especialista, invariavelmente, dizia que era preciso tempo e cuidado, a árvore poderia sim refazer-se, mas as marcas do machado iam permanecer para sempre.
Entretanto, no outro dia, o homem acordava e resolvia ouvir a voz da razão novamente... pegava o machado e desferia o golpe certeiro, cruel, dolorido.
Passou-se quase um ano nesse ir e vir do homem e sua árvore. Os momentos de dúvidas e de certeza foram se alternando cada vez com maior freqüência.
A árvore, pobrezinha, se sustentava agora apenas por um filete de vida. Nem ela, nem o homem estavam felizes.
Foi então que numa manhã, o homem acordou de olhos vidrados e coração embrutecido, pegou o machado e de um só golpe derrubou a árvore no chão.
Não teve coragem de recolhê-la. Nem mesmo quis ficar para ver a sua retirada.
Chamou um dos filhos, contou o fato e pediu que a levasse para bem longe dali, longe dos seus olhos e coração perdidos.
Não quis saber o que o filho fez da árvore estimada. Nunca perguntou. Saiu, caminhou pelas ruas naquele sábado nublado, chorou sozinho pelas esquinas, amargurado e triste. Quando voltou, ela já não estava mais lá, apenas um imenso vazio havia restado no pátio, em frente à casa.
A própria casa ficou estranha ao homem, não a reconheceu. Achou-a fria, vazia, estranhamente feia e sombria sem a árvore a fazer-lhe sombra, a enfeitar-lhe o telhado de cores, a cobrir-lhe o terreiro de folhas e cheiros. Silêncio, era o que mais se fazia presente. Os pássaros também tinham partido, junto com a árvore querida.
Nos dias que se seguiram, o homem também não se reconhecia... era outro homem, os amigos diziam, a esposa reclamava, apenas os netos ofereciam alguma espécie de consolo a ele.
O tempo passou, o calor voltou ao corpo do homem, mas a falta da sua árvore querida ele nunca conseguiu superar. Às vezes, no meio de uma conversa animada, o homem ficava ausente, os olhos perdidos em algum canto. Noutras, pegava um livro, apenas como desculpa, e sentava-se próximo ao lugar onde a árvore tinha existido e para lá fixava os olhos, como se a qualquer momento descobrisse que tudo não havia passado de um sonho ruim e sua árvore ainda estaria ali, do mesmo jeito como sempre esteve a vida toda.
O que as pessoas não sabiam e não poderiam entender, é que a árvore e o homem tinham se tornado um. Mesmo depois da ausência física dela em frente à casa, a árvore continuou e continuaria existindo nas lembranças, no coração, nos desejos, nas lágrimas e no sorriso do homem, para a vida toda.
(Texto da Cris)
O homem tinha uma árvore de estimação. Não, não era uma árvore qualquer. A árvore tinha crescido junto com o homem.
Ele, menino, a havia plantado com suas próprias mãos pequeninas. Regava todos os dias a arvorezinha, com dedicação e estima. Nas várias investidas das formigas e outros insetos, tirava da própria mesada para comprar venenos e artifícios que a preservasse.
Nos aniversários, era debaixo dela que cantavam o parabéns e, no íntimo, o menino soprava as velas para ele e para ela, como se tivessem sido concebidos na mesma data.
O menino cresceu, a árvore também.
Ambos, germinaram, se multiplicaram.
O homem teve filhos e, depois, netos.
A árvore, se encheu de flores incontáveis vezes.
Assim como aconteceu ao homem, para a árvore houve momentos de angústia, em que ela perdeu todas as suas folhas, exposta às intempéries do tempo. No entanto, também, foram muitos os momentos de glória, em que repleta de folhas e flores era observada, fotografada, apontada. Nessas ocasiões, o homem se enchia de orgulho como se a árvore fosse parte dele, criação e obra sua.
Mas, por uma dessas fatalidades da vida, o homem precisou cortar a árvore. Ainda hoje não se sabe precisar os motivos. O fato é que o homem precisava cortar aquela árvore!
Durante semanas ele virou noites pensando em como poderia eliminar de sua vida a árvore tão querida.
Por fim, o homem decidiu-se pelo corte lento ao invés da ruptura brusca. Todos os dias ele acordava e, antes de tomar o seu café, pegava o machado e aplicava-lhe um golpe certeiro, apenas um. Não mais que isso. Dessa forma, acreditava, o rompimento seria menos dolorido para os dois. Tinha dias em que o homem acordava e, tomado de nostalgia e saudade, pegava o machado e não conseguia desferir-lhe o golpe diário. Lágrimas desciam pelo seu rosto enquanto lutava contra a razão que insistia em dizer ser necessária a eliminação brusca da árvore. "Corte-a de uma vez e poupe sofrimento a ambos!", gritava-lhe a razão. Em dias assim, era inútil a razão gritar, esbravejar ou apenas sussurrar. O homem só ouvia o seu coração... Então, ele corria contra o tempo. Queria reaver a sua árvore de volta. Procurava um especialista, contava o fato: "Precisava eliminá-la, mas desisti. Como faço para curá-la dos cortes que apliquei-lhe com o machado?". O especialista, invariavelmente, dizia que era preciso tempo e cuidado, a árvore poderia sim refazer-se, mas as marcas do machado iam permanecer para sempre.
Entretanto, no outro dia, o homem acordava e resolvia ouvir a voz da razão novamente... pegava o machado e desferia o golpe certeiro, cruel, dolorido.
Passou-se quase um ano nesse ir e vir do homem e sua árvore. Os momentos de dúvidas e de certeza foram se alternando cada vez com maior freqüência.
A árvore, pobrezinha, se sustentava agora apenas por um filete de vida. Nem ela, nem o homem estavam felizes.
Foi então que numa manhã, o homem acordou de olhos vidrados e coração embrutecido, pegou o machado e de um só golpe derrubou a árvore no chão.
Não teve coragem de recolhê-la. Nem mesmo quis ficar para ver a sua retirada.
Chamou um dos filhos, contou o fato e pediu que a levasse para bem longe dali, longe dos seus olhos e coração perdidos.
Não quis saber o que o filho fez da árvore estimada. Nunca perguntou. Saiu, caminhou pelas ruas naquele sábado nublado, chorou sozinho pelas esquinas, amargurado e triste. Quando voltou, ela já não estava mais lá, apenas um imenso vazio havia restado no pátio, em frente à casa.
A própria casa ficou estranha ao homem, não a reconheceu. Achou-a fria, vazia, estranhamente feia e sombria sem a árvore a fazer-lhe sombra, a enfeitar-lhe o telhado de cores, a cobrir-lhe o terreiro de folhas e cheiros. Silêncio, era o que mais se fazia presente. Os pássaros também tinham partido, junto com a árvore querida.
Nos dias que se seguiram, o homem também não se reconhecia... era outro homem, os amigos diziam, a esposa reclamava, apenas os netos ofereciam alguma espécie de consolo a ele.
O tempo passou, o calor voltou ao corpo do homem, mas a falta da sua árvore querida ele nunca conseguiu superar. Às vezes, no meio de uma conversa animada, o homem ficava ausente, os olhos perdidos em algum canto. Noutras, pegava um livro, apenas como desculpa, e sentava-se próximo ao lugar onde a árvore tinha existido e para lá fixava os olhos, como se a qualquer momento descobrisse que tudo não havia passado de um sonho ruim e sua árvore ainda estaria ali, do mesmo jeito como sempre esteve a vida toda.
O que as pessoas não sabiam e não poderiam entender, é que a árvore e o homem tinham se tornado um. Mesmo depois da ausência física dela em frente à casa, a árvore continuou e continuaria existindo nas lembranças, no coração, nos desejos, nas lágrimas e no sorriso do homem, para a vida toda.
(Texto da Cris)
quinta-feira, julho 06, 2006
domingo, junho 25, 2006
quarta-feira, junho 14, 2006
domingo, maio 28, 2006
domingo, maio 14, 2006
No trabalho - parte 2
Frases mais usadas pelo Kau:
1) Eeeee, caramba, viu... (sempre ao final de uma risada)
2) A gente ganha pouco mas se diverte! (sem esquecer da "Eeeee, caramba, viu" ao final)
3) Borba, dá um pesquisar aí.
Essa merece uma explicação. É que os incontáveis arquivos de desenhos que existem naqueles PC's estão tããããoo organizados, que toda vez que alguém precisa de alguma coisa coisa, ou então saber se existe algum desenho de tal e tal coisa, o jeito é perguntar para o Kau (o mais velho de lá). E a resposta é sempre essa. Dá um pesquisar. Hohoho. Inclusive quando é ele mesmo que precisa encontrar algo. Salve o pesquisar do windows! Hehe.
Frases mais usadas pelo Kau:
1) Eeeee, caramba, viu... (sempre ao final de uma risada)
2) A gente ganha pouco mas se diverte! (sem esquecer da "Eeeee, caramba, viu" ao final)
3) Borba, dá um pesquisar aí.
Essa merece uma explicação. É que os incontáveis arquivos de desenhos que existem naqueles PC's estão tããããoo organizados, que toda vez que alguém precisa de alguma coisa coisa, ou então saber se existe algum desenho de tal e tal coisa, o jeito é perguntar para o Kau (o mais velho de lá). E a resposta é sempre essa. Dá um pesquisar. Hohoho. Inclusive quando é ele mesmo que precisa encontrar algo. Salve o pesquisar do windows! Hehe.
sábado, abril 29, 2006
O mistério da catota
Foi engraçado. Esses dias, no trabalho, K. foi usar o PC que geralmente é usado pelo B., ao lado do qual eu estava. Sim, pois são dois PC's pra 4 usuários. Quando olhou para o mouse, logo reclamou.
K: Ô louco, cacão de nariz aqui no mouse de novo? Já falei pro B. ontem, ele limpou, e tá o cacão aqui de novo! Ó, você é testemunha, Viviane, já tava aqui o cacão antes de eu pôr a mão. Haha.
Eu: Hahahahahhahaha.
K: Ô J., acho que foi você, to vendo o seu arquivo da praça aberto aqui nesse PC. Haha.
Eu: Hahahahahahahaha.
J: Ô louco, tem catota aí de novo? Num fui eu, cara! Hahaha.
Nisso chega o B.
K: B., tem cacão de nariz aqui no mouse de novo, eu acho que foi o J. Hahaha.
B: De novo, cara? Eu limpei o mouse com álcool, ontem. Quem foi? Hehehe.
Eu: Hahahahahahaha.
Claro que não apareceu o dono da catota. E eu saí livre de suspeitas, já que não uso aquele PC. Hihihi.
Foi engraçado. Esses dias, no trabalho, K. foi usar o PC que geralmente é usado pelo B., ao lado do qual eu estava. Sim, pois são dois PC's pra 4 usuários. Quando olhou para o mouse, logo reclamou.
K: Ô louco, cacão de nariz aqui no mouse de novo? Já falei pro B. ontem, ele limpou, e tá o cacão aqui de novo! Ó, você é testemunha, Viviane, já tava aqui o cacão antes de eu pôr a mão. Haha.
Eu: Hahahahahhahaha.
K: Ô J., acho que foi você, to vendo o seu arquivo da praça aberto aqui nesse PC. Haha.
Eu: Hahahahahahahaha.
J: Ô louco, tem catota aí de novo? Num fui eu, cara! Hahaha.
Nisso chega o B.
K: B., tem cacão de nariz aqui no mouse de novo, eu acho que foi o J. Hahaha.
B: De novo, cara? Eu limpei o mouse com álcool, ontem. Quem foi? Hehehe.
Eu: Hahahahahahaha.
Claro que não apareceu o dono da catota. E eu saí livre de suspeitas, já que não uso aquele PC. Hihihi.
sexta-feira, abril 21, 2006
Causos do trabalho
Meu departamento tem vááárias peculiaridades. Entre elas, a constante "briga" com relação ao ar condicionado. K. e B. são psicologicamente abalados pelo pânico de ambiente abafado. Enquanto isso, eu e J. morremos congelados! Sim, a mim vocês podem acusar de exagerada, porque eu não gosto de ar condicionado (muito menos no outono/inverno) e tô sempre passando frio [hehe]. Mas ao J., não. E ele passa frio junto comigo! Vê?! E o pior é que a gente sempre perde a "briga". O jeito é levar uma blusinha, né?
J: Pô, na boa, eu tiro a blusa e fico com frio. E com a blusa dá calor! Não tem um meio termo. Hehehe.
Eu: É bem assim, mesmo! Mas eu prefiro passar calor. [Hihihi]
E a gente vai levando...
Quando K. e B. estão distraídos, a gente diminui o ar. E só pra comprovar que o caso deles é psicológico, eles nem sentem a diferença! Mas nós, sim. E como! E viva o ar natural!!
Meu departamento tem vááárias peculiaridades. Entre elas, a constante "briga" com relação ao ar condicionado. K. e B. são psicologicamente abalados pelo pânico de ambiente abafado. Enquanto isso, eu e J. morremos congelados! Sim, a mim vocês podem acusar de exagerada, porque eu não gosto de ar condicionado (muito menos no outono/inverno) e tô sempre passando frio [hehe]. Mas ao J., não. E ele passa frio junto comigo! Vê?! E o pior é que a gente sempre perde a "briga". O jeito é levar uma blusinha, né?
J: Pô, na boa, eu tiro a blusa e fico com frio. E com a blusa dá calor! Não tem um meio termo. Hehehe.
Eu: É bem assim, mesmo! Mas eu prefiro passar calor. [Hihihi]
E a gente vai levando...
Quando K. e B. estão distraídos, a gente diminui o ar. E só pra comprovar que o caso deles é psicológico, eles nem sentem a diferença! Mas nós, sim. E como! E viva o ar natural!!
quarta-feira, abril 12, 2006
Homens
É divertido trabalhar num departamento onde você é a única mulher. Num dia desses, final de expediente, estavam todos lá (eu disse todos!), eu e 5 homens, numa conversa um tanto interessante. Pigura chegou perguntando o que era creme de leite fresco, pois estava com uma receita em mãos e precisava comprar esse ingrediente. Foi o suficiente pra começar a graça. O único que estranhou a pergunta e já foi tirando um sarro, foi o Juliano, o mais novo da turma. Porém, ao contrário do que muitos pensam, os homens daquele departamento são bastante prendados, quase donos de casa, treinados em economia doméstica. [Hehehe]. Kau logo foi explicando o que era o tal creme de leite fresco, Borba também deu suas instruções, e eu confirmei. Pensa o quê, que quando você casar, não vai ajudar em nada, Juliano?, disse Pigura, com um ar de "espere pra ver". O Mário que é craque nisso, cuida da casa, faz comida, cuida das filhas, completou Juliano, com admiração. É, e eu lavo louça, tenho intimidade com a vassoura, ô! Só não sou bom em guardar a louça, senão minha esposa não acha as coisas, depois. Hehehe, falou o Kau. Criou-se o alvoroço das prendas domésticas, todos muito bem qualificados, instruindo o mais jovem. [Hahaha]. Então o Juliano concluiu: O pior é que depois você nem vai poder reclamar com a sua mãe, "poxa, mãe, que saudades de casa e tal", porque ela logo vai dizer: aqui em casa você não ajudava, né? [Hehehe]. Esses homens!
Aquele departamento é só bom humor! [Hihihi]
É divertido trabalhar num departamento onde você é a única mulher. Num dia desses, final de expediente, estavam todos lá (eu disse todos!), eu e 5 homens, numa conversa um tanto interessante. Pigura chegou perguntando o que era creme de leite fresco, pois estava com uma receita em mãos e precisava comprar esse ingrediente. Foi o suficiente pra começar a graça. O único que estranhou a pergunta e já foi tirando um sarro, foi o Juliano, o mais novo da turma. Porém, ao contrário do que muitos pensam, os homens daquele departamento são bastante prendados, quase donos de casa, treinados em economia doméstica. [Hehehe]. Kau logo foi explicando o que era o tal creme de leite fresco, Borba também deu suas instruções, e eu confirmei. Pensa o quê, que quando você casar, não vai ajudar em nada, Juliano?, disse Pigura, com um ar de "espere pra ver". O Mário que é craque nisso, cuida da casa, faz comida, cuida das filhas, completou Juliano, com admiração. É, e eu lavo louça, tenho intimidade com a vassoura, ô! Só não sou bom em guardar a louça, senão minha esposa não acha as coisas, depois. Hehehe, falou o Kau. Criou-se o alvoroço das prendas domésticas, todos muito bem qualificados, instruindo o mais jovem. [Hahaha]. Então o Juliano concluiu: O pior é que depois você nem vai poder reclamar com a sua mãe, "poxa, mãe, que saudades de casa e tal", porque ela logo vai dizer: aqui em casa você não ajudava, né? [Hehehe]. Esses homens!
Aquele departamento é só bom humor! [Hihihi]
domingo, março 26, 2006
quarta-feira, março 08, 2006
Dia Internacional da Mulher?
Hoje aconteceu um fato inédito. Os meia dúzia e mais uns que pegam o ônibus no mesmo ponto que eu, pra voltar pra casa, deram preferência pra eu entrar primeiro. Hã? Como assim? Realmente não sei em quantos eles são, mas nunca foram cavalheiros. Hoje, todavia, quando o ônibus parou, um deles ia subir, quando o de trás o puxou pela camisa. Ele, então, compreendeu, e fez sinal para que eu entrasse antes. O motorista, uma gracinha de senhor, fez uma cara de espanto, sorriu e disse: "Hoje as damas é que tem vez". Foi então que me lembrei do dia internacional da mulher. Hunf. Cavalheirismo devia existir 365 dias por ano, né não?
Hoje aconteceu um fato inédito. Os meia dúzia e mais uns que pegam o ônibus no mesmo ponto que eu, pra voltar pra casa, deram preferência pra eu entrar primeiro. Hã? Como assim? Realmente não sei em quantos eles são, mas nunca foram cavalheiros. Hoje, todavia, quando o ônibus parou, um deles ia subir, quando o de trás o puxou pela camisa. Ele, então, compreendeu, e fez sinal para que eu entrasse antes. O motorista, uma gracinha de senhor, fez uma cara de espanto, sorriu e disse: "Hoje as damas é que tem vez". Foi então que me lembrei do dia internacional da mulher. Hunf. Cavalheirismo devia existir 365 dias por ano, né não?
terça-feira, fevereiro 21, 2006
No trabalho
Juliano: E agora, cara? Onde eu vou achar revestimento branco pra reposição?
Borba: Tem a loja tal, aqui na cidade. Vou ligar lá... "Alô! Vocês trabalham com revestimento 20x20 branco? Piso não? Azulejo tem? Também não? Ahh, vocês não trabalham com pisos e azulejos? É que eu passei aí na frente outro dia e parece que vi. Ah, só mostruário? Vocês não trabalham mesmo com isso... ok. Obrigado."
Juliano: Hahuehauheaue.
Vivi: Tem mostruário pra quê, se não trabalha com isso?
Borba: [risos]... pra você ver!
Kau (que até aquele momento estava quieto): Cada coisa, hein cara? Tinha que ser no bate-pau! [Risos]
Risada geral! Eeeeee, bate-pau!
Juliano: E agora, cara? Onde eu vou achar revestimento branco pra reposição?
Borba: Tem a loja tal, aqui na cidade. Vou ligar lá... "Alô! Vocês trabalham com revestimento 20x20 branco? Piso não? Azulejo tem? Também não? Ahh, vocês não trabalham com pisos e azulejos? É que eu passei aí na frente outro dia e parece que vi. Ah, só mostruário? Vocês não trabalham mesmo com isso... ok. Obrigado."
Juliano: Hahuehauheaue.
Vivi: Tem mostruário pra quê, se não trabalha com isso?
Borba: [risos]... pra você ver!
Kau (que até aquele momento estava quieto): Cada coisa, hein cara? Tinha que ser no bate-pau! [Risos]
Risada geral! Eeeeee, bate-pau!
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
terça-feira, janeiro 31, 2006
Moço amigo
É um ser peculiar em muitos aspectos. Tem uma visão diferenciada das coisas. Talvez seja esse o motivo de seus conflitos interiores [exteriores também, em alguns casos]. Além do mais, é muito desconfiado. Não sabe ser alegre se estiver triste. Não sabe fingir. Então prefere se ausentar. Quando estiver alegre ou menos aborrecido, volta. Volta e não dá trégua. É muito sincero. Muito. Mas só se abre com quem tem confiança [é necessário conquistá-la]. Muitíssimo observador e de memória excelente. A pessoa mais detalhista e memoriada que já conheci. Uma figura! Alguém que sabe cativar, que sempre lembra dos amigos e que se faz lembrar pelo seu jeito de ser. Simplesmente amigo!
É um ser peculiar em muitos aspectos. Tem uma visão diferenciada das coisas. Talvez seja esse o motivo de seus conflitos interiores [exteriores também, em alguns casos]. Além do mais, é muito desconfiado. Não sabe ser alegre se estiver triste. Não sabe fingir. Então prefere se ausentar. Quando estiver alegre ou menos aborrecido, volta. Volta e não dá trégua. É muito sincero. Muito. Mas só se abre com quem tem confiança [é necessário conquistá-la]. Muitíssimo observador e de memória excelente. A pessoa mais detalhista e memoriada que já conheci. Uma figura! Alguém que sabe cativar, que sempre lembra dos amigos e que se faz lembrar pelo seu jeito de ser. Simplesmente amigo!
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